quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Outra vez

Outra vez,

Eu fui me esconder

Para não ver o sol nascer,

Preferi ficar entre

As nuvens castanhas.


E você a me dizer

Que é inútil

Tentar não ver.

Tentar não se ver.


Peço pra você relevar

O meu all-star,

Sujo sempre está.

Meu jeito em cima da hora

E um segredo no canto do olhar.


Peço para não ligar

Se eu faço tudo errado

Se te confundo e me afasto,

Simplesmente eu não sei

Revelar o segredo no canto do olhar.


Talvez você não entenda

Que tantos enganos e erros

São por não acreditarmos

O que não sabemos da vida.


Outra vez,

Mais uma vez,

Porque só

O erro tem vez.


Outra vez,

Vem trazer

Em sua boca a palavra

Que eu quero dizer.

3 comentários:

  1. Versos tão singelos para explicar o que se sabe bem...Vai,conta de uma vez que eles nascem endereçados a ela,a mais ninguém...è guri, és sempre um guri.

    Te cuidaaaaaaaa

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  2. Ê! Vem você querendo revelar meus endereços! rs
    Obrigado pelo comentário. São singelos, são endereçados a ela, a mim, a você, e a quem mais entendê-los de alguma forma íntima.
    ^^

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  3. Outra vez, sem você, outra vez, sem amor...

    Essa música grudou quando li. Nem lembro de quem é.

    Marisa Monte, lembrei.

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