Sei que o amor é perto
É feio, forte
Quando dura um tempo.
Enquanto queima a lágrima
É que se pode sentir
Sei que o amor é prego
É um inferno amarelo
Dá carinho e maltrata
Pra viciar e deprimir
Que esmaga com martelo
Os pés de quem ama
Para nunca mais fugir.
Que cega ambos os fantoches
Para que não vejam logo ali.
Sei que o amor eterno
É quase terno
Se não fosse pelo vício
De não querer se dissolver.
É terno e gravata atirados
Cuidadosamente sobre a paixão
Numa cama de verão.
Sei que o amor canalha
É feito corte de navalha
Que não livra a ninguém
Mas é gostoso e lhe cai bem
"Sei que o amor canalha é feito corte de navalha" Na pele de quem? De certo, é gostoso e lhe cai bem.Até que lhe provem o contrário. kkkk
ResponderExcluirGosto desses movimentos e da maneira como se ajeitam na alma. Aumente o som e deixa rolar Póléxia.
Na pele de quem sentir, seja lá quem for,rs. Não especulo sobre como cada um sente um amor destes.
ResponderExcluirMas, em vez de Poléxia, veio do Playmobille.
Vlw!
Como disse Djavam:
ResponderExcluir" Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim!!...
Adorei sua poesia!
Um abraço