quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Quatro

Uma batalha entre dois corpos,

Quatro pessoas.

Ele quer, ela nega.

Ela instiga, ele reclama

Mas aceita. Ela foge,

Ele vai atrás.

Dá-se o embate.

Pernas, braços,

Suor, hálito

No combate.

Dois guerreiros animalescos

Em golpes desesperados

Tentam alcançar sua vitória.

Partem arfantes, partem-se relutantes.

Entregam-se possuídos de desejo

Assistidos pelas entidades do prazer.

Lutam, marcam-se a unhas e dentes

A fim de tornar o corpo alheio

Seu território.

Beijam e chupam,

Devoram-se ansiosos.

Teus egos são inflados ao saber

De tudo o que mentem,

Todos que enganam.

São parceiros, são cúmplices

Coniventes da decadência

Libertam-se no último momento

Inundados da recompensa

Exibem, estremecidos, seus troféus.

Sempre guerreiros, perdedores jamais

Vão atrás de mais glórias carnais.

2 comentários:

  1. FICO FELIZ POR SEU BLOG... GOSTEI DO TEXTO... QUE COMBATE VC ESTÁ TRAVANDO..FACULDADE, AMORES....SEI...LÁ..GOSTEI..ABRAÇOS!

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  2. Espero que nenhuma pessoa que tenha se consagrado a Deus leia isto.

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