domingo, 30 de agosto de 2009

Um segundo de desespero

Você com seus vícios

E suas manias de grandeza

Seu ego exagerado

E seu eterno sofrimento.


Está enchendo sua banheira

Com toda a podridão

Que é normal no ser humano.

Não encontrará perdão.


Olhando para o mundo

Acabo olhando para mim mesmo.

Com todas as ganâncias

E desesperos.


Faltam novas cordas,

Vocais

Para gritar meu desespero.

Sobra um gosto de ferrugem

Em meu sorriso o tempo inteiro.


Faltam engrenagens

Que movimentem os meus passos,

Falta uma bússola, um norte, meu espaço.

Que me faça vencer o cansaço,

De ficar... A esperar


Não posso ver o que vai acontecer,

Vestido com ferro retorcido

E arsenais de rosas vermelhas.

Não posso crer, me vejo confuso

Olhando para o mundo

Acabo olhando para mim mesmo.

Com todas as ganâncias

E desesperos.

Sem nem saber o porquê.

4 comentários:

  1. Muito lindo e profundo Vini!Parabénssss... ;)

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  2. Vinícius,
    Suas palavras ferem como 'o aço de um punhal', diria Cecília Meireles. Lindas palavras, cortantes e precisas, para nós que precisamos delas.
    Grande abraço,
    Carlos Eduardo

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  3. Oi!!Blogueiroserá que vc poderia atualizar o seu blog? os leitores agradecem

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  4. Pode ficar desesperado, eu seguro sua mão até o desespero passsar; saudades sua.
    Passando pra dizer q apoio e sempre apoiarei, e ñ importa o qto isso pareça estranho aos outros, EU TE AMO.
    Bjos.

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