Não sei quem sou,
Só lembro quem era.
Sou cores de outono
Com ares de primavera.
Cabelo rastafári
Óculos Ray ban
Camisa social de meia manga
Jaqueta de couro preto
Calça jeans rasgada
Botas góticas
E um sorriso amarelo...
Não camuflado,
Mas aglutinado.
Eu tenho olhos de quimera
A devorar suas tendências
Esgotando a paciência
Com o que insiste em se estabelecer.
Eu sou o peso do ser
Somando e multiplicando
Todas as cores. Todas as dores.
Os olores e fervores de existir.
Na ponta da encruzilhada
Em frente à rua reta.
Eu vejo o antes e o por vir.
Tal qual a besta-fera
Que nenhum Nostradamus previu.
EU ainda não existiu.
10/04/09
Sempre constante em suas inconstâncias... até que é charmoso. kkkkk
ResponderExcluirMas EU uma hora ou outra aparece com uma entrada triunfal.
ResponderExcluirLindo poema, musical acima de tudo. Que o Eu se vire e continue revirando se for para produzir textos assim,
ResponderExcluirGrande abraço,
Carlos Eduardo