... Mantém os olhos na direção da janela aberta, fixos em ponto algum, ajeita a voz e começa a falar de si num tom mais sério:
- Sim, percebo que deixo um espaço vazio quando saio. Sei que deixo saudade na minha ausência e admito isso sem soberba. Sei que, aos momentos vividos, trago frescor e novidade. Trago diferenças, outros pensamentos, outras formas de ver a vida, outros ângulos do mundo e o companheirismo nesta mistura preenche, emociona, faz querer mais. Mas... Entenda, estou aqui só de passagem. Estou indo a algum lugar.
Sophia com a cara mais nonsense, com o ar mais infantil possível a uma jovem que seduz homens pela simplicidade, vira seu lindo rosto para o dele e pergunta:
- Então me leva com você?
Inevitavelmente surgirá a pergunta: Essa passagem não tem um preço alto demais? Ai quem sabe será tarde demais, Sophia já não estará por perto para fazer o mesmo pedido, quem sabe ela até esteja por perto, mas tenha mudado de ideia hoje peça simplesmente que: VÁ VIVER A SUA VIDA!
ResponderExcluirVanessa,
ResponderExcluirEstá certíssima. Até quando é tempo? Quando é tarde? São dois lados, duas escolhas de uma vida.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirIlusões que se configuram em perguntas sem pronta resposta, sem comprometimento com as prórpias verdades. Viver a vida depende do olhar...
Pessoinha estão cada dia melhor os seus textos. è muita inquietação para um corpo só.
Nanda,
ResponderExcluirIlusões que se configuram em perguntas...sem resposta.
^^
Sophia e sua honestidade. Será?
ResponderExcluirhttp://vemcaluisa.blogspot.com/
Interessantíssimo pensar sobre as faltas deixadas por pessoas, e sobre pessoas que nada sabem do vazio um dia provocado.
ResponderExcluirObrigado por visitar o blog. Seja sempre bem vindo!
Abraços,
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